sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Fernando
Há já quatro dias que não me aparece e nem ao menos se digna escrever-me. Sempre a mesma forma de proceder.
Vejo que não faço nada de si, porque compreendo perfeitamente que é para me aborrecer que assim procede, que me terá mesmo chamado parva algumas vezes.
Como o Fernando não tem motivos para acabar, procede então da forma que procede. Pois bem, eu assim não estou resolvida a continuar.
Não sou o seu ideal, compreendo-o claramente, unicamente o lastimo é que só quase ao fim de um ano o sr. o tenha compreendido. Porque se gostasse de mim não procedia como procede, pois não teria coragem.
Os feitios contrafazem-se. O essencial é gostar-se.
Está a sua vontade feita. Desejo-lhe felicidades.
Ofélia
carta escrita por Ofélia Queiroz a Fernando Pessoa a 27 de Novembro de 1920
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
Cada vez tenho mais a certeza que sou uma pessoa difícil de se aturar. Caprichosa. Mimada. Que quero muita atenção para mim, preciso dela. E sei que poucos têm paciência para isso. Porque gosto de falar, falar muito. E principalmente gosto que me ouçam, com atenção, tudo aquilo que tenho para dizer. Seja uma coisa séria ou a maior das parvoíces. Não posso, não quero nem consigo mudar. O que eu quero é alguém que não ache todos os meus pequenos defeitos chatos mas sim adoráveis, que goste tanto de mim pelas coisas boas como pelas coisas más. Que me ature. Só porque sim.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
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