domingo, 14 de novembro de 2010

Desejar outras pessoas talvez seja o empreendimento mais arriscado de todos. Quando queremos alguém - quando queremos mesmo -, é como se tivéssemos pegado numa agulha cirúrgica e saturado a nossa felicidade à pele dessa pessoa, de forma que qualquer separação provocará agora uma laceração. Tudo o que sabemos é que temos de obter o objecto do nosso desejo por qualquer meio necessário e, depois, nunca nos separarmos dele. Só conseguimos pensar na pessoa amada. Tornamo-nos escravos dos nossos próprios desejos. 
Elizabeth Gilbert, Comprometida

1 comentário:

Susana disse...

vero :) gostei muito